Serviços como abastecimento de água e transporte em Itaboraí dividem opiniões do mercado
Notícias | 0 Comentário(s)
Extra
Para acompanhar o boom imobiliário e o consequente crescimento da população por conta da instalação do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), Itaboraí vai ser obrigada a se reestruturar.
A preparação do município para comportar a refinaria, que terá área de 45 milhões de metros quadrados — o equivalente a mais de seis mil campos de futebol — divide opiniões entre os profissionais do mercado de imóveis.
Vice-presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro (Ademi-RJ), Paulo Fabbriani avalia de forma positiva as iniciativas da prefeitura:
— Pelo que sei, a cidade está preparada para receber o complexo. A prefeitura e o estado estão promovendo um plano de mobilidade urbana enorme, com cerca de 300 quilômetros de vias para ligar a região metropolitana. Também vejo uma preocupação em manter as áreas residenciais afastadas da atividade poluidora da refinaria.
Preços abusivos
Corretor de imóveis e morador de Itaboraí, Sebastião Pereira discorda, e aponta os principais problemas:
— De dois anos para cá, os imóveis valorizaram muito. Os preços estão abusivos, dignos de Leblon. O aluguel de um quarto e sala, que antes custava R$ 450, hoje sai por R$ 600. O problema é que temos uma valorização sem a menor infraestrutura. Está tudo muito precário, não tem água, transporte ou lazer.
Segundo a prefeitura, uma série de ações já está sendo desenvolvida para reconstruir a cidade. Há, segundo o município, investimentos em Educação, com a reforma de escolas e a oferta de cursos de capacitação, e Saúde, com projetos de construção de novos postos e hospitais.
Em relação ao abastecimento de água, a Cedae afirmou que acompanha o crescimento da demanda. No próximo dia 20 de outubro, uma nova estação será inaugurada em Porto das Caixas, com a ampliação do abastecimento para mais 20 mil pessoas.
Nenhum comentário