Na contramão da crise, construção civil teve bom desempenho no ano passado
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O conjunto de medidas do governo para estimular a economia em tempos de crise global, no ano passado, auxiliou a sustentação e até mesmo permitiu a ampliação do nível de ocupação em diversos setores da atividade econômica, em especial na construção civil.
O aumento da oferta de crédito por intermédio dos bancos públicos, as isenções fiscais sobre materiais de construção e os investimentos públicos em infraestrutura e em habitação popular são exemplos dessas medidas, citados no Boletim Trabalho e Construção, do Dieese.
Entre julho e dezembro de 2009, 103 mil pessoas foram incorporadas ao contingente de trabalhadores da construção civil. Assim, a ocupação no setor cresceu 10,2% em relação ao primeiro semestre.
Estima-se que, nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Dieese, a construção civil ocupava, em 2009, 1,116 milhão de trabalhadores, entre assalariados, autônomos, empregadores e donos de pequenos empreendimentos familiares.
Os maiores aumentos no contingente de trabalhadores da construção civil foram em Recife e Belo Horizonte. A elevação do emprego no setor, no 2º semestre de 2009 (em relação ao 1º semestre):
• Belo Horizonte: 15,7% (mais 25 mil pessoas)
• Distrito Federal: 10,5% (mais 6 mil)
• Porto Alegre: 9,6% (9 mil)
• Recife: 17,8% (13 mil)
• Salvador: 9,7% (9 mil)
• São Paulo: 7,6% (41 mil)
• Brasil: 103 mil
Renda – Os rendimentos dos ocupados não apresentaram comportamento uniforme nas regiões pesquisadas. Na comparação do segundo semestre de 2009 com o primeiro, observa-se uma elevação, em termos reais (já descontada a inflação), somente nas regiões metropolitanas de São Paulo e Porto Alegre.
• Belo Horizonte: R$ 856 para R$ 739 (-13,7%)
• Distrito Federal: R$ 879 para R$ 869 (-1,1%)
• Porto Alegre: R$ 945 para R$ 1.021 (+8,0)
• Recife: R$ 516 para R$ 470 (-8,9%)
• Salvador: R$ 696 para R$ 653 (-6,2%)
• São Paulo: R$ 1.034 para R$ 1.149 (+11,1%)
Fonte: ClipImobiliário
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