Segurança eletrônica: tendência é a integração das tecnologias

8 de março 2016

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A cada dia que passa surgem novas formas de furtos, assaltos e crimes em geral. No entanto, através das novas tecnologias, as soluções de proteção para o cidadão também têm surgido quase na mesma velocidade. Segundo dados da Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), o mercado de sistemas de segurança eletrônica no país teve de 2010 a 2015 um crescimento médio anual de 10%. E a tendência que vem se consolidando no mercado de segurança eletrônica é  a integração de programas. A afirmação é da especialista no assunto, Denise Mury, presidente do Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança do Estado do Rio de Janeiro e diretora da empresa Ser Prime. De acordo com ela, embora a integração já seja uma realidade, há ainda algumas barreiras que vão desde a questão orçamentária à cultural.

Segundo Denise, cada vez mais há demandas para que seja oferecido num mesmo sistema, mecanismos que antes atuavam de forma independente, como alarme e o sistema de acesso. Para ela, esse é um caminho sem volta, porém o avanço no mundo corporativo é maior, diferente dos condomínios residenciais. “Há todo um contexto que precisa ser considerado, dentre eles, dois se destacam: o fator financeiro e o cultural”, sinaliza.

Quanto a questão financeira ela explica que as soluções integradas são percebidas pelos condomínios residenciais como algo de custo elevado, superior ao que eles estavam acostumados, o que é natural, já que estão acoplando num mesmo sistema, duas ou três soluções que aumentam a segurança. “Em tempos de crise, qualquer acréscimo no orçamento faz a diferença. Mas, independente disso, os sistemas integrados tem sido a preferência e, passando esse momento turbulento da economia, acredito que a adoção desse formato será ainda mais alavancada”, afirma Denise, acrescentando que, enquanto isso, outras inovações, como o porteiro eletrônico digital, no qual o acesso é feito por senha pessoal, tem crescido muito, pois substitui o velho e bom interfone e com um valor mais acessível.

Mas a especialista conclui que, mesmo essa inovação tem tido resistência de alguns condomínios, já que há o receio de alguns pais quanto ao procedimento dos filhos adolescentes que podem liberar a senha para amigos, colegas ou terceiros em geral. E isso está diretamente ligado a questão cultural, outro fator apontado por Denise Mury como uma barreira que ainda deve ser vencida. “Sendo bem sincera, a questão cultural começa com a indignação de muitos em considerarem um absurdo termos que incluir em nosso orçamento, gastos com segurança, o que deveria ser garantido pelo Estado (risos). Porém, essa é a nossa realidade e vale o ditado que é melhor prevenir do que remediar”, diz. Para ela, o fator cultural vai além. Para muitas pessoas, a velocidade avassaladora das novas tecnologias é complexa e ainda não fazem parte do cotidiano. “Estamos num momento de transformação em todos os setores. As novas tecnologias representam mudanças e impactos em todos os segmentos da economia e para o cidadão é muita informação mesmo. É compreensível, mas devemos entender que no atual cenário das grandes capitais brasileiras, como o Rio de Janeiro e São Paulo, se prevenir e utilizar as novas tecnologias eletrônicas em prol de nossa segurança e da nossa família, trata-se de um mal necessário, ou se preferirem, um investimento e não um custo. Medida que pode significar a preservação de nossas vidas”, conclui a especialista.

 

Fonte: adiplantec.com.br

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