Veja seis dicas para ter uma casa mais fresca

15 de março 2016

Dicas | 0 Comentário(s)

 

Os dias quentes de verão estão cada vez mais escaldantes. E a tendência é que as temperaturas aumentem ano após ano.

 Para fugir do forno, preparamos algumas dicas que vão desde a escolha de revestimentos até a definição de objetos – como lâmpadas e cortinas – para garantir o conforto no seu lar.

Confira: 

  • De olho no chão

Pisos frios, como cerâmicas e pedras, dão uma sensação de maior frescor ao toque. O conforto, contudo, segundo o arquiteto Henrique Pimont, precisa ser analisado sob uma perspectiva mais ampla, levando em consideração todas as estações – um piso agradável durante o verão pode ser desagradável no inverno. “Os revestimentos com alguma estabilidade térmica, como madeiras ou até vinílicos, tendem a ser mais confortáveis o ano todo”, diz.

 Quanto aos tapetes, Pimont explica que retirá-los dos ambientes durante as temporadas mais quentes pode contribuir apenas para uma sensação de conforto, já que não é possível dizer que as peças retêm calor. “Um piso cerâmico que fique muito tempo exposto ao sol, num final de tarde, por exemplo, tende a demorar mais a esfriar do que um tapete de tecido que esteja sobre ele – e isso sim pode ter um efeito sobre a temperatura do ambiente”, diz o arquiteto, ressaltando de que é uma somente uma percepção sua.

 

  •  Orientação solar

O sol que mais esquenta a casa, o da orientação oeste, pode ter sua força apaziguada com alguns elementos. “Desde um largo beiral até árvores ou arbustos plantados em frente à fachada, passando pelos tradicionais elementos vazados ou os tecnológicos brises móveis de alumínio, são inúmeras as maneiras de ‘quebrar o sol’ sem impedir alguma iluminação ou ventilação naturais”, explica Pimont.

 O arquiteto também indica o uso de vidros duplos ou insulados, que possuem alta capacidade de isolamento térmico. Para que funcionem corretamente, contudo, precisam estar bem fechados nos momentos do dia em que recebem sol. “Assim se fica sem a ventilação natural”, conclui.

 

  • Iluminação

“Os LEDs produzem pouco calor, gastam menos energia, têm bom rendimento luminoso e duram muito tempo”, aponta Pimont. Têm substituído de forma positiva os outros tipos de lâmpadas. Além disso, já são produzidos em diversos formatos e cores.

 

  • Tecidos

Por permitirem certa passagem de ar, as cortinas com tramas mais abertas, como em linho, decoram sem prejudicar a temperatura do ambiente.  “Para estofados, os tecidos permeáveis, normalmente, são mais confortáveis ao longo prazo, pois deixam nossa pele respirar mesmo em contatos mais prolongados”, sinaliza o arquiteto. “Não é por outra razão que os encostos em tela têm dominado amplamente os modelos mais modernos e confortáveis de cadeiras para escritórios”, complementa.

 

  • Cores

Tanto em tecidos quanto nas paredes, os tons mais claros tendem a passar uma sensação de maior amplitude. Isso pode contribuir para a impressão de que o local está menos quente. “Falando de paredes externas – ou das internas que recebem sol ou grande quantidade de luz indireta –, as cores mais claras também ajudam a absorver menos calor. Deixam uma parcela maior no lado de fora da construção ou retêm esse calor por menos tempo nos ambientes internos”, comenta Pimont.

 

  • Dica curinga

Do lado de fora ou dentro de casa, em regiões mais secas, espelhos d’água podem trazer conforto e reduzir a temperatura dos ambientes. Mas fique atento: “Em climas úmidos como o de Florianópolis na maior parte do verão, por exemplo, aumentar a umidade pode acabar trazendo mais desconforto. Uma solução como essa podem ser um tiro no pé”, finaliza o arquiteto.

 

Fonte: Revista ZAP

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